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terça-feira, 15 de maio de 2012

Nunca deixe de sonhar


Nunca deixe de sonhar

Se a luz se apagar
Se o vento lhe cortar
Se a chuva te molhar
Nunca deixe de sonhar

Se o dia não nascer
Se o sol não aparecer
Se seu amor te esquecer
Nunca deixe de sonhar

Mesmo se a dor persistir
Mesmo se você não ouvir
O silencioso som da noite cair
Nunca deixe de sonhar

Ainda que lhe falte amor
Independente de tamanho ou cor
E que seja tão doce quanto uma flor
Nunca deixe de sonhar

Sonhar com amar ou ser amado
Sonhar dormindo ou acordado
Sonhe com amor ou acorde para amar
Pois o que a vida me ensina
É que, se for com a minha menina
Nunca deixarei de sonhar...



José Luiz Guerra





quarta-feira, 2 de maio de 2012

Seu madruga: um exemplo a ser seguido?


Ele já foi pintor, sapateiro, carpinteiro, vendedor de balões, leiteiro, vendedor de leite, empresário artístico, entre outros... E nunca deu certo em nenhum dos empregos. O que está por trás dos insucessos profissionais do Seu Madruga?

Em primeiro lugar, ele é uma pessoa com pouco estudo. Resumidamente, “um pobre diabo que mal concluiu o primário”. Com pouco estudo não se vai a lugar nenhum. Ele mesmo já dizia que “Se quiser ser alguém na vida, que devore os livros”. A falta de uma instrução, seja ela qual for, não te permite alcançar vôos altos e em algumas ocasiões, nem mesmo se manter nos mais básicos serviços.

Apesar do pouco estudo, ele mantém sua autoconfiança, o que, às vezes pode atrapalhar e muito a obtenção de um emprego. Mesmo ele que poderia vender refrigeradores a esquimós, precisa em algumas ocasiões, descer do salto e reconhecer que o emprego que conseguiu depois de muitas tentativas talvez seja o melhor que pode fazer no momento.

O terceiro quesito, talvez o mais importante, é a aparência. E isso, como todos nós sabemos falta ao nosso querido Lombriga Anêmica. Se para muitos, a aparência é um fator decisivo na escolha de uma vaga, imaginem só para quem se parece com um Chimpanzé Adestrado?

Sejam quais forem os motivos que aproximam ou afastam Seu madruga de um emprego digno, fato é que ele retrata o típico malandro brasileiro: um cara que tem família e tem consciência de que precisa de dinheiro para cobrir as suas mais íntimas necessidades. Sua malandragem é, mesmo sem um emprego fixo, ter sempre uns trocados pra comprar um cigarro, um jornal ou dar uma força pra sua filha comprar alguma coisa lá na venda. E com tantas despesas assim, como sobraria algo para o aluguel?

E mesmo sendo um personagem fictício, mas com muitas semelhanças com a realidade, talvez o jeito Seu Madruga de ser inspire algumas pessoas que, além de admirá-lo, sonham em viver como ele, levando a vida na gaita e se sustentando com bicos ou recompensas por encontrar cães perdidos.

Na vida podemos viver de Seu Madruga ou como Seu Madruga. Eu prefiro viver de Seu Madruga, e você? Apenas admira nosso bravo Tripa Escorrida ou iria mais além e viveria como ele? Deixe seus comentários...



José Luiz Guerra