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segunda-feira, 25 de abril de 2011

O XV de Piracicaba está de volta


No último domingo, 24 de abril, o glorioso Esporte Clube XV de Novembro de Piracicaba garantiu seu retorno à elite do futebol paulista e jogará o Paulistão em 2012, 16 anos após diversos altos e baixos nas inúmeras divisões do estadual.

Mas qual a graça do XV de Piracicaba? Porque não falar do Corinthians, do São Paulo, do Palmeiras, do Santos... até da Portuguesa? O que tem de tão relevante o acesso de um clube do interior? Simples: o XV de Piracicaba é o estereótipo do futebol caipira. Tem um elenco desconhecido, mas esforçado, atravessa grave crise financeira e luta dia após dia não para estar entre os melhores, mas simplesmente para continuar a existir.

Mas o grande trunfo do XV é seu hino. Não o oficial, que poucos conhecem, mas o hino caipira, que caiu na graça da galera e é mais cantado pela torcida nos jogos do que a própria canção oficial. Segue a letra:

Cáxara de forfe
cuspere de grilo
bicaro de pato
GOOOOOOOOOOOOR

XV crá crá crá
XV crá crá crá

asara de barata
nhéque de portera
já que tá que fique
GOOOOOOOOOOOOR

XV crá crá crá
XV crá crá crá

viemo numa combi néia
sem óio de breque
de orc de raibã
GOOOOOOOOOOOOR

XV crá crá crá
XV crá crá crá

carcanhá de bode
tocera de grama
já que tá que fique
GOOOOOOOOOOOOR

XV crá crá crá
XV crá crá crá

Sem dúvida, um time que tem uma torcida que cria um hino com uma linguagem tão peculiar quanto a do legitimo caipira, merece ser reconhecido. Então, caros seguidores deste modesto blog (modesto mesmo, pois acho que o maior seguidor dele sou eu mesmo), ajude a divulgar esse hino, com uma letra única e que resgata a modéstia do caipira e a alegria do povo brasileiro. Quem quiser ouvi-lo, acesse http://www.youtube.com/watch?v=uKfUPZIMurM



José Luiz Guerra

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Música para os ouvidos


        Você com certeza já deve ter ouvido, ao longo de sua vida, inúmeras músicas de incontáveis estilos e cada uma contando uma história diferente. E com certeza uma (ou muitas) delas representa alguma coisa ou te faz lembrar alguém. Porém, ao analisar letras de belas canções, podemos concluir que, no fundo, elas não são tão belas assim.
          Por exemplo: na letra “Eu te devoro” do Djavan, um dos mais conceituados cantores de nossa música, ele diz: “Tudo o que Deus criou pensando em você, fez a Via Láctea, fez os dinossauros...” Um cara que canta para a sua amada que Deus pensou nela quando fez os dinossauros não tem o menor senso de beleza. Ou a namorada dele realmente é tão feia quanto um Brontossauro ou um Tiranossauro Rex.
         Em outro caso, Raimundo Fagner canta em “Borbulhas de Amor” a seguinte frase: “... um peixe, para enfeitar de corais tua cintura, fazer silhuetas de amor à luz da lua...” Quem já chegou perto de um recife de corais ou já ouviu falar deles, sabe do alto risco de ferimento que eles causam. Imagina encher a cintura de alguém com corais. É hemorragia na certa.
        Essas e outras milhares de músicas foram regravadas inúmeras vezes e sempre serão eternizadas nas nossas mentes. Mas sempre aparece um idiota pra achar um defeitozinho, e pronto. O romantismo vira piada. Essas são as que eu lembro, mas se alguém tem mais alguma música que ponha em risco a integridade física de sua amada, descreva-a nos comentários. Vamos exercitar a memória e perder mais do nosso curto tempo com essas bobagens!!!



            José Luiz Guerra

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Viajando na páscoa


           “Coelhinho da páscoa, o que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos assim...” Essa música é uma das mais ouvidas em todo o mundo na época da páscoa. Mas porque logo um coelho (mamífero, que não bota ovos, ainda mais de chocolate) vem trazer ovo para a criançada? E ainda de chocolate???
            Pois bem: o ato de se presentear as pessoas com ovos na páscoa é uma cultura milenar dos cristãos, fazendo referência à ressurreição de Jesus Cristo. O ovo nada mais é do que o símbolo do nascimento. Porém, nos primórdios deste ritual, o ovo era de galinha mesmo, mas sem clara, nem gema e decorado das formas mais criativas possíveis, capazes de agradar quem os recebe.
            Já o coelho, animal famoso pelo seu alto poder de procriação, entrou na história para reforçar ainda mais a tese do nascimento e do contínuo aumento da família.
            Mas para que a coisa ficasse mais adequada à realidade, a páscoa deveria ser assim:

1º - Se é OVO de páscoa, então poderíamos substituir o coelho por uma galinha;
2º - Galinha não é mamífero? Tudo bem; coloca um ornitorrinco, que além de mamar, bota ovo;
3º - Se o negócio é botar ovo, então deveríamos pegar o peixe-lua como mascote, já que ele bota cerca de 800 por dia;
4º - O ovo de galinha tem menos calorias que os de chocolate e são mais baratos;
5º - Ovo é tudo a mesma coisa. É tanta igualdade que a palavra OVO é a mesma, da direita para a esquerda e vice, versa, assim como a frase: “Socorram-me. Subi no ônibus em Marrocos”.

Enfim. Existem tantas dúvidas sobre isso que no fim é melhor comprar o de chocolate mesmo, e deixar uma criança feliz, achando que foi o coelho que botou aquele ovo, geralmente maior do que o próprio coelho, e comê-lo com gosto. Viva a Páscoa!!!

José Luiz Guerra


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Twitter: use com moderação


            Nada está mais na moda do que as redes sociais. Mas de todas elas, o Twitter é o que há. Em 140 caracteres, pessoas escrevem sobre o que pensam e o que fazem naquele momento. Os Smartphones, Ipod’s, Ipads e afins contribuíram para que esses relatos passassem a ser imediatos.
            Porém, algumas pessoas acham que o tal do Twitter foi feito pra descrever sobre cada passo que a pessoa dá. Casos tão extremos, como os de um sujeito que, sentado na privada, escreveu: “Estou cagando e tuitando”. Outros ainda se desesperam para escrever que viram uma cena bizarra na rua, mas que não despertariam nenhum interesse em ninguém.
            O Twittter é sim, uma ótima ferramenta de comunicação rápida e eficaz. É usado por empresas, personalidades, jornais, pode ser sincronizado a outras mídias, como o Facebook. Mas o Twitter também aumentou exponencialmente a capacidade de escrever idiotices. É muito legal ler as piadas, frases engraçadas, fotos curiosas, mas quem vai se importar se um de seus seguidores resolve dizer que está “no trono”, ou fazendo qualquer outra coisa que não interessaria nem à mãe dele?
            Ele está entre nós, nos ajuda, nos diverte. Mas temos que tomar cuidado antes que ele vire um espaço de divulgação de baboseiras e, assim como outras mídias como o Orkut, caiam em desgraça.

           

             José Luiz Guerra