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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Viajando na páscoa


           “Coelhinho da páscoa, o que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos assim...” Essa música é uma das mais ouvidas em todo o mundo na época da páscoa. Mas porque logo um coelho (mamífero, que não bota ovos, ainda mais de chocolate) vem trazer ovo para a criançada? E ainda de chocolate???
            Pois bem: o ato de se presentear as pessoas com ovos na páscoa é uma cultura milenar dos cristãos, fazendo referência à ressurreição de Jesus Cristo. O ovo nada mais é do que o símbolo do nascimento. Porém, nos primórdios deste ritual, o ovo era de galinha mesmo, mas sem clara, nem gema e decorado das formas mais criativas possíveis, capazes de agradar quem os recebe.
            Já o coelho, animal famoso pelo seu alto poder de procriação, entrou na história para reforçar ainda mais a tese do nascimento e do contínuo aumento da família.
            Mas para que a coisa ficasse mais adequada à realidade, a páscoa deveria ser assim:

1º - Se é OVO de páscoa, então poderíamos substituir o coelho por uma galinha;
2º - Galinha não é mamífero? Tudo bem; coloca um ornitorrinco, que além de mamar, bota ovo;
3º - Se o negócio é botar ovo, então deveríamos pegar o peixe-lua como mascote, já que ele bota cerca de 800 por dia;
4º - O ovo de galinha tem menos calorias que os de chocolate e são mais baratos;
5º - Ovo é tudo a mesma coisa. É tanta igualdade que a palavra OVO é a mesma, da direita para a esquerda e vice, versa, assim como a frase: “Socorram-me. Subi no ônibus em Marrocos”.

Enfim. Existem tantas dúvidas sobre isso que no fim é melhor comprar o de chocolate mesmo, e deixar uma criança feliz, achando que foi o coelho que botou aquele ovo, geralmente maior do que o próprio coelho, e comê-lo com gosto. Viva a Páscoa!!!

José Luiz Guerra


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