O que é ser Emo? Uns dizem que é estilo de vida, outros falam que é coisa de viado, mas os próprios Emos dizem que não são. Mas de onde surgiram essas desgraças?
A moda do Emo não é tão antiga assim. Tem mais ou menos uns 30 anos e caracteriza-se como uma dissidência do Hard Core, mas com um toque de romantismo, fossa e crise existencial. Algumas bandas, como The Cure, com a famosa “Boys don’t cry” ajudaram a impulsionar o que hoje é febre, nas vozes de Fresno, Restart, Dance of Days entre outras bandas.
No entanto, os Emos têm uma grande peculiaridade, além de jurarem que não são Emos: adoram pessoas do mesmo sexo. Mas não é uma homossexualidade declarada. Eles apenas querem provar novas experiências. E quando acham de deixaram de ser Emo (o que é impossível, já que, uma vez Emo, sempre Emo), voltam a suas condições normais.
Encontrar um Emo na rua é fácil: basta ir a Avenida Paulista a noite e ver um grupo de pessoas escrotas, vestidas com roupas das mais variadas cores, com uma gigantesca franja cobrindo um olho, várias tatuagens meigas, como ursinhos e corações, além de uma série de alargadores e piercings pelo corpo. A depressão e a atitude suicida também acompanham essas criaturas, que costumam chorar e até tentar se matar por motivos fúteis.
Já o Emocore é de chorar... de raiva. Cantores excêntricos, letras deprimentes e nomes de banda que geralmente são acompanhadas por números, como NXZero ou CPM 22. Nos show, a histeria é irritante. Meninos e meninas, que são conhecidos como “senhorita alguma coisa” gritam como se estivessem sofrendo tortura.
Espero que a moda Emo seja apenas uma moda, porque senão, não teremos mais Sexo, Drogas e Rock’n Roll, mas sim Punheta, Smirnoff Ice e Restart.
José Luiz Guerra