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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O adeus de um Gênio


Quem um dia poderia imaginar que um astro poderia jogar no seu time? Quando um craque iria largar a ótima vida, o alto salário e o glamour dos gramados europeus para jogar no Brasil?
            Esse fato vem acontecendo constantemente no futebol brasileiro, como os casos de Adriano no São Paulo em 2008, Ronaldo e Roberto Carlos no Corinthians em 2009 e 2010 respectivamente e Ronaldinho Gaúcho no Flamengo em 2011. Jogadores que mal deram os primeiros passos nos clubes que os revelaram e já foram jogar no velho continente, valorizando seus passes em incontáveis milhões de dólares.
            Alguns (e eu me incluo nesse grupo) custaram a acreditar que isso pudesse ser verdade e mesmo vendo aquele craque vestindo a camisa do clube de coração, pensavam que aquilo era um sonho, tamanha a chance de aquilo ter acontecido. Quase como acertar as seis dezenas da mega sena.
            Se um jogador desses dificilmente jogaria no seu time, imagine ele encerrando sua carreira no clube, pondo fim a uma história brilhante vestindo o manto mais sagrado na opinião do fanático torcedor.
Pois isso é o que vai acontecer hoje no Corinthians, dia em que Ronaldo deixará os gramados e a última imagem de sua carreira será vestindo a camisa de um clube brasileiro. Nem mesmo Pelé, o maior de todos os tempos, deu aos santistas ou a qualquer outro clube brasileiro esse gosto, já que parou de jogar profissionalmente no New York Cosmos, dos Estados Unidos.
Por isso hoje é dia de rir, de chorar, mas principalmente de refletir: se temos condições de repatriar jogadores tão valiosos como estes, onde está a dificuldade de se montar times competitivos, com jogadores de qualidade, mas que não passam nem perto dos nomes citados acima?

José Luiz Guerra


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